Posso montar um escritório de advocacia sem Facebook?

A verdade é que a palavra Facebook nesse título substitui o termo: “redes sociais”! Não, minto! A marca Facebook pode ser classificada hoje como “Internet” facilmente! São 92 milhões de acessos de pessoas diferentes mensalmente.

Se a quantidade de pessoas que acessam o Facebook nos dias de hoje fosse um país apenas, ele seria maior que Reino Unido, Turquia, Filipinas, Alemanha, França…

Se você acha que isso acontece porque o Brasil é um país grande, segura mais esse dado: enquanto o mundo todo, incluindo as grandes potências, o Facebook tem uma penetração de 43%, aqui no Brasil, esses 92 milhões correspondem a 45% da população do país. Isso não apenas deixa o Brasil à frente da média do mundo no alcance dessa rede social, mas coloca o país em segundo lugar em número de usuários, atrás apenas dos EUA.

E agora eu pergunto a você jovem defensor da lei: porque você quer montar um escritório de advocacia (ou já montou) e não tem uma estratégia pronta pro Facebook?

“…mas tem muito advogado no nosso país…”

A frase acima não deixa de ser verdade! Tem mesmo muito advogado no nosso país! Mas quantos estão fazendo um trabalho bom na rede? A Marketing Jurídico Legal conhece bastante esse mundo jurídico e podemos dizer que nos deparamos com apenas três, de uma amostra de mais de cem escritórios de advocacia!

São pouquíssimos profissionais presentes nas redes sociais com a estratégia correta para reverter tal presença em causas. A maioria compartilha links de outras fontes, frases de autoajuda; sequer tem um site ou blog, ganham curtidas quando impulsionam sua publicação e só!

Para piorar, as desculpas pela concorrência começa a não fazer tanto sentido ao desprezar as redes sociais: quando olhamos o outro lado dos números da audiência da rede social do Zuckemberg: ainda existem 86 milhões de brasileiros que irão se cadastrar!

Você tem noção desse número?

fica proibido montar escritório de advocacia sem facebook

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O que precisa ficar claro para todo mundo é que o espaço comercial está vivendo uma revolução na forma de lidar com os clientes, pacientes, parceiros e todo tipo de relacionamento do negócio com as pessoas e com outros negócios! E o Marketing Jurídico sai na frente, principalmente com as normas da OAB que, por serem restritivas, são muito benéficas! E isso tem tudo a ver com o nosso próximo assunto.

“Ué, mas o Código de Ética da OAB não proibe?”

Não, não proíbe! O Código de ética oficializado em Novembro/2015 regulamenta claramente as redes sociais, mas mesmo o anterior não proibia! Então porque há tanto medo nos escritórios tradicionais e nos novos também?

Porque os jovens advogados são alunos de juristas tradicionais, que usufruem de uma relação cliente-fornecedor, cujos artesãos eram a indicação e a eloquência!

Num mundo sem Google, sem Facebook, sem Blogs fica muito óbvio que o cliente só tem duas formas de procurar um bom advogado: placas nos centro comerciais ou indicação!

A indicação na advocacia morreu?

Não! Atualmente, a indicação continua intacta (senão até mais forte): essa ainda é a melhor maneira de captar clientes na advocacia ou em qualquer outro negócio, mas o mundo mudou um pouco e você precisa se enxergar.

  1.  A internet como fonte de informações jurídicas: as pessoas tem acesso a mais detalhes sobre o produto/serviço que procura. Quanto maior a capacidade de pagamento, maior a pesquisa antes de conversar com o primeiro advogado e a indicação pode ser fragilizada pela dificuldade de comunicação entre o profissional e o cliente ou mesmo uma expectativa frustrada.
  2. Era do atendimento personalizado: o empoderamento do consumidor na advocacia nada mais é que o poder que o nosso cliente possui de escolher outros escritórios ou outra abordagem. Não raro, empresas e escritórios contratam Gestão de Mídias Sociais e SAC’s para Facebook e Sites WEB, porque sabem que o público demanda informações e tratamentos especiais o tempo todo, não importa que seja dentro do escritório ou fora dele.
  3. Prova social: a relação consumidor-marca sempre sofreu do efeito manada, onde indivíduos em grupo tendem a reagir da mesma forma. Traduzindo sob o risco de ser superficial: ninguém quer ser cobaia! Por essa razão os honorários de advogados iniciantes são mais acessíveis. A prova social torna as redes sociais mais importantes ainda, afinal a quantidade e a qualidade dos seus seguidores pode ser um bom indício de um trabalho sério. Outros tipos de provas sociais no mundo atual para a advocacia: quantidade de curtidas, qualidade das avaliações do serviço (no blog ou facebook), quantidade de interações que as pessoas fazem com suas publicações,…
  4. Multiplicação da indicação:  um cliente satisfeito indica outro, certo? No mundo atual, ao contrário de 20 anos atrás, nossos clientes possuíam 10 interlocutores próximos, isso quando muito! Hoje, com a disseminação das redes sociais, não é difícil um cliente seu possuir 1.000 interlocutores e também não é raro que seu cliente seja uma pessoa muito influente entre seus próximos. Ou seja, são 1.000 potenciais indicações em apenas um engajamento na sua página.
  5. Alcance exponencial:  enquanto há 20 anos você teria 50 pessoas olhando a placa do seu escritório todo dia, hoje você tem 5.000 fácil, com algum tempo utilizando técnicas de construção de audiência. Se há 5.000 pessoas na sua fanpage, há 1.000 (média da quantidade de amigos dos usuários do Facebook)  x 5.000 (número de fãs) possibilidades de alcance na sua publicação! É muita gente pra pouco advogado construindo uma presença online sólida.

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“Então agora é só criar a fanpage e anunciar meus serviços?”

Primeiro que não recomendamos que você anuncie seus serviços. Estamos do lado da OAB e toda essa severidade quanto ao código de ética, apesar dele ser meio confuso e sucetíveis a várias interpretações.

“Dai a César o que é de César”!

Segundo, por que, no contexto atual de redes sociais, tecnologia e empoderamento do consumidor, há um consenso nos grandes marqueteiros do mercado: anúncios não servem para captar clientes, seja no Marketing Jurídico ou em qualquer outro mercado.

fica proibido montar escritório de advocacia sem facebook

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“Como assim anúncios não servem para captar clientes??”

É estranha essa frase, mas é isso aí! Não entre no Facebook para captar clientes! Ele não vai curtir sua página num dia e por causa de uma frase de efeito você será contratado!

Uma relação comercial pode ser algo demorado, mas esse “demorado”está mais do lado do consumidor que do escritório, pois o alcance do Marketing Jurídico Digital é enorme. E por esse alcance, o objetivo é que em pouco tempo, reaproveita-se o conteúdo e o advogado automatize toda abordagem com cliente online e peneire os contatos de forma que só gaste seu tempo em negociação com quem realmente tenha escolhido seus serviços.

Como dito antes nesse blog, basta trabalhar de forma assertiva com seu público alvo, produzir conteúdo interessante constantemente e aplicar algumas técnicas de captação e relacionamento, que essa estratégia funciona muito bem.

E o que devo fazer para montar um escritório de advocacia?

A primeira pergunta que eu faço para você, jovem advogado ou profissional disposto a iniciar no empreendedorismo jurídico: você já escolheu sua especialização? Já sabe conhece bem o seu público? Existem várias consultorias especializadas em traçar um plano de negócios jurídicos. E eu recomendo fortemente que o faça!

Não somos especialistas em planos de negócios, por isso as dicas que vêm a seguir não podem substituir a de um consultor nessa área. Estamos prontos para te orientar sobre como captar clientes na internet, mas não para montar seu plano estratégico de negócios!

Por força da minha limitação na competência de criar um ambiente propício para o engajamento de clientes, a pergunta do subtítulo acima é pouco diferente!

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O que devo fazer ANTES de montar meu escritório de advocacia?

  • Defina detalhadamente seu público alvo.

Suas ações, como você vai escrever seus artigos, qual a sua linha editorial e até seu site depende de quem é seu público alvo, ou sua persona, como chamam os marketeiros. Até pela natureza da internet, conversar com todo mundo ou com um público muito diverso é uma perda de tempo e dinheiro!

  • Construa o site e uma fanpage.

Logo após de definida a persona, produza um site coerente com seu tamanho, com seu público e com sua personalidade. Deixe de lado a vaidade da profissão, pelo menos nos primeiros anos. Construir um site pomposo só parece que você teve a intenção de parecer maior que o que é. Além disso ser interpretado como um embuste, pode afastar seu público alvo por não estar alinhado com o que ele pretende pagar ou a atenção que ele busca em um advogado. Se você está tentando conseguir tickets muito altos através do design do site, talvez a loteria te traga melhores resultados! 🙂

  • Ajude gratuitamente esse público escolhido.

Você (ou sua equipe) agora precisa ajudar esse público. Sim, é controverso!

Muitos de vocês vão argumentar mentalmente que a OAB proíbe consultoria gratuita! Sim, e, novamente, eu concordo com a instituição. A consultoria requer um atendimento especializado e individualizado e que substitua um advogado e não é a intenção aqui. Estou falando de descobrir o que seu público mais deseja, as maiores dúvidas, como ele interage com seus artigos e suas postagens.

Publique textos que realmente ajudem quem precisa. A gratidão não é algo espiritual, ela existe e é científica: lei da reciprocidade. E ela vai te ajudar a triplicar o número de clientes, pois ajuda na prova social e exponenciação da indicação!

  • Construa uma automatização do engajamento

E por último, após o público começar a dar sinais de satisfação e gratidão pelas informações prestadas, essas essoas entram numa fase de desejo por seus serviços. É aqui que se faz necessária de uma zona de engajamento. Atraia somente o público interessado para um espaço mais íntimo, longe das notificações do Facebook, da avalanche de informações do Google para começar uma negociação sem que ele sequer perceba. E depois automatize ao máximo isso!

Para atrair o público para essa área com maior possibilidade de uma conversa pessoal, o mercado costuma usar o ebook ou uma palestra em vídeo. O usuário que já te conhece pelos seus artigos, deixará dados de contato em troca de alguma informação útil e, através disso, será iniciado um relacionamento.

A partir daí, automatize as interações e entre em contato em determinado ponto dessas interações. O mais comum é que o leitor esteja pronto a partir do 5o conteúdo lido. Existem ferramentas que acompanham os cliques do usuário ao longo do tempo e dos artigos entregues.

Marketing Jurídico Digital

Se você é um jovem advogado, desfaça os mitos da sua cabeça: você não precisa de um lugar fixo para atender seus clientes. Você precisa primeiro de uma audiência, pois é dali que virá o retorno do negócio! É tempo de parar de acreditar no “homem do saco”e de que é preciso investir muito para montar um escritório de advocacia!

O físico sempre vai superar o lógico. Um átomo é muito mais caro que um bit. O que significa que o sofá, telefone, cadeira, mesa é mais caro que construir uma presença online.

O que você precisa fazer é criar sua presença e ajudar seu público, principalmente se o dinheiro é um limitador considerável, afinal de onde vem o seu sustento? Insisto: construa primeiro sua audiência!

As coisas mudaram e o Marketing Jurídico Digital só corrobora com essas mudanças. As restrições da OAB só ajudam você, advogado, a perceber que o público comprador no cenário atual troca dinheiro por soluções de problemas e não por serviços!

Você só precisa de um blog e de uma fanpage para começar! Esqueça tudo que te contaram! É mais barato que você pensa tornar-se um advogado de sucesso!

Se tiver alguma dúvida, deixe um comentário aí abaixo ou envie um email para:

contato@marketingjuridicolegal.com.br
rita@candangodigital.com.br
ou ligue em (61) 4042-3355

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